UX/UI Design

Projeto Também Muito Secreto

Projeto altamente secreto! Muitas informações, infelizmente, não poderei partilhar...

Projeto altamente secreto, espero que entendam...

Top secret

O meu papel neste projeto

Neste projeto, trabalhei lado a lado com outra UX/UI Designer (essencial para termos duas cabeças a pensar em caminhos alternativos). Mas fui assumi o papel principal no design liderando decisões, propondo soluções, e fazendo a ponte entre a visão estratégica e a realidade do utilizador, mas sempre em trabalho de equipa com a Designer.

Fui responsável por:

  • Estruturar e uniformizar a linguagem visual dos websites

  • Criar interfaces acessíveis, responsivas e intuitivas para desktop e mobile

  • Coordenar o design com as equipas técnicas (frontend e backend) e institucionais

  • Estabelecer fluxos entre websites e hierarquias de informação

  • Traduzir necessidades complexas do cliente em decisões práticas e sustentáveis

  • Estudar os bastidores (backoffice) para quem vai gerir conteúdos diariamente

E tudo isto dentro de um contexto desafiante:

  • Prazos apertados

  • Stakeholders com interesses divergentes

  • Websites antigos, desorganizados e com baixa acessibilidade

  • Conteúdos extensos, confusos e mal distribuídos

Discovery e muito Design... não foi linear, mas foi honesto

Começámos com uma fase de discovery sólida, estudando como os utilizadores interagem com os websites atualmente tanto os que navegam como os que gerem conteúdo diariamente. O foco foi sempre duplo: facilitar a vida a quem visita os websites, e também a quem trabalha neles todos os dias.

A seguir, entrámos no design. Aqui, o Design System Ágora foi a nossa espinha dorsal — mas não era perfeito. Faltavam componentes, não existia cobertura para algumas das necessidades mais específicas do cliente, e muitas vezes tivemos de encontrar alternativas criativas, mantendo a coerência e sem comprometer as normas de acessibilidade definidas em acessibilidade.gov.pt.

Foi um verdadeiro exercício de diplomacia: vender boas práticas ao cliente sem nunca ceder em princípios essenciais, como contraste, legibilidade ou hierarquia visual.

Spoiler: carrosséis automáticos com informação a rodar não são acessíveis (por mais que o cliente insista neles).

Múltiplas estruturas e vontades

Um dos grandes desafios foi garantir uma arquitetura coerente entre os vários websites, respeitando a identidade e autonomia de cada entidade, sem que o ecossistema se tornasse caótico. Foi preciso muito trabalho de bastidores, dezenas de reuniões e uma boa dose de psicologia de grupo para alinhar interesses, estruturas e fluxos de navegação.

Aqui, o ouvir e perceber foi tudo. Entender o que cada grupo queria, propor soluções que não comprometessem a experiência de navegação e encontrar uma estrutura transversal sem ferir sensibilidades institucionais foi meio caminho andado.

E o feedback?

Difícil. Vinha devagar, vinha disperso e muitas vezes nem vinha. Usar o Figma como ferramenta de feedback foi um passo natural para nós, mas disruptivo para eles. Ainda assim, fomos mantendo a cadência com reuniões semanais e partilhas regulares, mesmo que o retorno nem sempre fosse técnico, mas sim político. (Ah, e claro: mais carrosséis.)

Ainda em desenvolvimento, mas já com impacto

O projeto ainda está a decorrer, mas o rumo é claro. Criámos dezenas de wireframes e protótipos navegáveis com responsividade, animações e fluxos realistas para facilitar a aprovação e implementação. Estamos a implementar uma estrutura escalável e acessível, sempre com o utilizador em primeiro lugar.

Sinto que conseguimos criar um ecossistema coerente, moderno e preparado para o futuro mesmo com todos os desafios à mistura.

Aprendizagens

Projetar para o setor público é um teste à nossa resiliência como designers. Há política, há burocracia, há silêncios longos e vontades que colidem com tudo o que aprendemos sobre boas práticas de UX e UI. Mas há também uma enorme responsabilidade: estas plataformas são utilizadas por milhares de pessoas, todos os dias.

Neste projeto, tive de puxar por todas as ferramentas que tenho: empatia, capacidade técnica, boas capacidades de comunicação e apresentação, diplomacia, noção de desenvolvimento, visão sistémica e, talvez a mais importante, a teimosia saudável de quem não desiste de fazer bom design público.

Aprendi, mais do que nunca, que:

  • Um bom Design System (mesmo não 100% completo) pode ser uma das maiores armas de consistência e escalabilidade

  • Um bom designer não se impõe, mas sabe quando deve bater o pé

  • A acessibilidade não é opcional é um direito

  • E que o melhor design público não é aquele que brilha, é aquele que facilita a vida e respeita o tempo das pessoas.

UX/UI Design

Também muito secreto… mas veja mais!

Função
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Cliente
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Data
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NDA
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Devido a limitações de divulgação, apenas uma descrição geral está disponível

Resumo do Projeto

O que eu fiz

Desafios (ou "jogos diplomáticos")

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